Congregação Santíssimo Sacramento

Província Nossa Senhora de Guadalupe

Experiência Leiga Sacramentina – Entrevista com Sylvia Harrington

Na edição 32 do Boletim Sacramentinos, publicamos uma entrevista especial com a leiga Sylvia Harrington, de Buenos Aires, Argentina, pertencente à comunidade sacramentina da Basílica do Santíssimo Sacramento.

O relato faz parte de uma série de entrevistas criada com o  objetivo de compartilhar experiências de oração, fé, amor e esperança, através de vivências e histórias de pessoas que fazem parte da comunidade sacramentina.

Abaixo, trazemos, na íntegra, a entrevista realizada com Sylvia.

Boletim Sacramentinos: ¿Quién es Sylvia? Hable un poquito sobre vos.

Sylvia Harrington: Soy hija de Edith Cecilia Enright y Juan José Harrington, nacida en Rojas en una familia de 6 hermanos, dos varones y cuatro mujeres. Desde pequeños fuimos educados en la Doctrina Cristiana, aprendiendo a vivir, amar, compartir y dialogar. Desde que recibí a Jesús por primera vez aprendí muchas cosas pero lo principal era hablar con El, y es lo que sigo haciendo. Ahora pidiéndole que por favor aumente mi Fé, Esperanza y Caridad.

Durante mis largos años de vida he tenido mis altos y bajos,¡Como todo ser humano! Pero soy feliz dándole gracias a Dios y pidiendo por las almas del purgatorio todos los días. Soy soltera pero me siento muy protegida por mis sobrinos/as, sobrinos/as nietos/as y biznietos/as. Yo no les puedo agradecer lo que merecen pero se que Jesús lo hará.

B.S.: ¿Cómo te pusiste en contacto con la Comunidad Basílica del Santo Sacramento?

S.H.: Nos mudamos del campo a Buenos Aires en 1943, mi madre buscaba un departamento que estuviera cerca de una iglesia, y gracias a la Providencia encontramos un departamento en el barrio de Retiro, apenas a dos cuadras de la Basílica. Desde entonces ha sido y sigue siendo mi parroquia. Mis padres fueron de Misa y Comunión diaria, al igual que mis hermanos y yo, pero últimamente por motivos de salud me traen la Santa Comunión una vez por semana y desde el inicio de la cuarentena solo me queda hacer una Comunión espiritual, pero El sabe lo que lo que es bueno para cada uno. En todos estos años hemos acompañado a todos los padres Sacramentinos que han dejado su huella en la parroquia, como por ejemplo el padre Aristi, el padre Sixto Gasman o el padre Roberto Viale, oriundo de Rojas y muy amigo de mi hermano mayor, y en los últimos años el padre Renny y el padre Rafael Cáceres Olave. Durante muchos años he participado en diversos grupos parroquiales como también he sido catequista de adultos y niños, Ministro de la Eucaristía y hace algunos años hice la promesa de los laicos Sacramentinos.

B.S.: En este momento, ¿Cómo va tu período de cuarentena? ¿cómo van tus oraciones?

S.H.: Cuando comenzó la cuarentena fui a vivir un tiempo a la casa de un sobrino y otro tiempo a casa de una sobrina, pero desde hace una semana he vuelto a mi hogar. En este momento estoy más tranquila que hace dos meses atrás, a pesar de que no he podido asistir a misa ni recibir la Comunión. La verdad es que hice lo posible de no caer en la tristeza, ya que conocí a varias mujeres que estaban realmente angustiadas por la situación de aislamiento. Estoy rezando un rosario diario para que Jesús les de su Fuerza y Gracia para tranquilizarlas. No todos han podido sobrellevar esta situación, pero El sabrá por que lo permite.

B.S.: Deje, por favor, un mensaje de fe y amor para toda la comunidad sacramental.

S.H.: Nuestro querido fundador San Pedro Julián Eymard nos dice, entre muchos otros consejos, que “conocer, amar y servir a Jesucristo en el Santísimo Sacramento del Altar son deberes esenciales de Adorador”. Y yo creo que es un ejemplo para todos nosotros compartiendo y ayudando a nuestros hermanos.

La Fé y el Amor son dones sobrenaturales infundidos por El en nuestro bautismo; y por eso diariamente deberíamos pedirle a Jesús que por favor aumente nuestra Fe, Esperanza y Amor, y…El lo hará.

No olvidemos que la vida espiritual puede ser real sólo cuando es vivida en medio de los dolores y alegrías que pasamos aquí en la tierra.

Debemos ser perseverantes y constantes invocando siempre a María nuestra Madre Celestial, hablando sencillamente con Jesús y el Espíritu Santo para que nos iluminen en nuestra vida diaria.

Oh Espíritu Santo, te suplico humildemente que estés siempre conmigo para que en todas las cosas pueda confiar en vos.

Tradução

B.S.: Quem é Sylvia? Fale um pouco sobre a senhora. 

S.H.: Sou filha de Edith Cecilia Enright e Juan José Harrington, nascida em Rojas, em uma família de 6 irmãos, dois homens e quatro mulheres. Desde pequenos, fomos educados na Doutrina Cristã, aprendendo a viver, amar, compartilhar e dialogar. Quando que recebi Jesus, pela primeira vez, aprendi muitas coisas. Mas o principal era conversar com Ele, e é isso que continuo fazendo. Agora, peço que Ele aumente minha fé, esperança e caridade.

Durante meus longos anos de vida, tive meus altos e baixos, como todo ser humano. Mas estou feliz, agradecendo a Deus e pedindo às almas no purgatório todos os dias. Sou solteira, mas me sinto muito protegida por meus sobrinhos (as) netos (as) e bisnetos (as). Não posso agradecê-los pelo que merecem, mas sei que Jesus o fará.

B.S.: Como foi seu primeiro contato com a Comunidade Sacramentina?

S.H.: Mudamos da zona rural para Buenos Aires, em 1943. Minha mãe procurava um apartamento perto de uma igreja e, graças a Providência, encontramos um apartamento no bairro do Retiro, a apenas dois quarteirões da Basílica do Santíssimo Sacramento. Desde então, tem sido, e continua sendo, minha paróquia. Meus pais iam à missa e à comunhão diariamente, como meus irmãos e eu. Mas, últimamente, por motivos de saúde, eles trazem a comunhão para mim, uma vez por semana. Desde o início da quarentena, só tenho que fazer uma comunhão espiritual, no entanto, Deus sabe o que é bom para cada um. Em todos esses anos, acompanhamos todos os padres sacramentinos que deixaram sua marca na paróquia, como o padre Aristi, o padre Sixto Gasman e o padre Roberto Viale, que também é natural de Rojas e amigo íntimo do meu irmão mais velho. Nos últimos tempos, acompanho o padre Renny e o padre Rafael Cáceres Olave. Por muitos anos, participei de vários grupos paroquiais e fui catequista de adultos e crianças, além de ministra da Eucaristia. Faz alguns anos que prometi o sacramento leigo.

B.S.: Neste momento, como vem enfrentando o período da quarentena? Como estão suas orações?

S.H.:  Quando a quarentena começou, fui morar um tempo na casa do meu sobrino, e, depois na casa de uma sobrinha. Depois de uma semana, acabei voltando para minha casa. Neste momento estou mais calma do que há dois meses, apesar de não ter podido comparecer à missa ou receber a Comunhão. A verdade é que fiz o possível para não ficar triste, pois conheci várias mulheres que estavam realmente angustiadas com a situação de isolamento. Estou rezando um rosário diário para Jesus dar-lhes Sua força e graça para tranquilizá-las. Nem todo mundo foi capaz de lidar com essa situação, mas Jesus saberá porque Ele permite.

B.S.: Deixe uma mensagem de fé e amor para toda a comunidade sacramentina. 

S.H.: Nosso amado fundador, São Pedro Julián Eymard, nos diz, entre muitos outros ensinamentos, que “conhecer, amar e servir a Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar são deveres essenciais do adorador”. Acredito que o Padre Eymard é um exemplo para todos nós, compartilhando e ajudando nossos irmãos.

Fé e Amor são dons sobrenaturais infundidos por Deus, em nosso batismo; e assim, diariamente, devemos pedir a Jesus que, por favor, aumente nossa fé, esperança e amor, e … Ele o fará.

Não esqueçamos que a vida espiritual só pode ser real quando é vivida em meio às dores e alegrias que passamos aqui na terra. Devemos ser perseverantes e constantes, sempre invocando Maria, nossa Mãe Celestial, ao simplesmente falar com Jesus e o Espírito Santo, para que Eles nos iluminem em nossa vida cotidiana.

Oh, Espírito Santo, humildemente, peço que sempre esteja comigo, para que, em todas as coisas, eu possa confiar em você.

 

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