Congregação Santíssimo Sacramento

Província Nossa Senhora de Guadalupe

Batismo de São Pedro Julião Eymard

No dia 5 de fevereiro de 1811, dia seguinte ao seu nascimento, Pedro Julião Eymard foi batizado pelo pároco da época, o Padre Joseph Second. Seu irmão Antônio, falecido pouco tempo depois (janeiro de 1814), foi seu padrinho, e sua irmã Marianne, a madrinha.

Para Pe. Eymard, o Batismo foi a pedra angular de toda sua vida e suas vocações. Para ele, a vida espiritual de cada pessoa é um crescimento, um desenvolvimento, da vida nova e evangélica recebida no início da sua existência através da inserção no Mistério Pascal pela fé e o Batismo. O amadurecimento cristão consiste em uma participação cada vez mais intensa no amor de Cristo.

Suas reflexões:

Meditei sobre a graça gratuita e misericordiosa do santo batismo que recebi. Percebi o que é: uma recriação em Nosso Senhor Jesus Cristo, uma segunda vida em Jesus Cristo, mas em Jesus Cristo crucificado. Vocês todos, com efeito, batizados em Cristo, foram revestidos por Cristo [Gl 3,27]. […] Eu vi as graças que vêm do meu batismo: imensas. Esta filiação de Deus, – membro de Jesus Cristo, filho da Igreja, irmão dos santos, – direito à graça e à glória de Jesus Cristo (5 de fevereiro de 1865, NR 44,21)

O dia do meu aniversário de batismo – “um lindo dia para mim, é o mais lindo dia de minha vida” (CO 68)

“Á vida devota (poderíamos dizer à vida cristã fervorosa, sendo a vida devota a vida espiritual), à vida sacerdotal e à vida religiosa“. Todas estas vocações se fundamentam na base inicial do Batismo.

Padre Eymard afirmava que o Batismo é “o fundamento de toda a vida cristã, a porta de entrada à vida no Espírito” (“vitae spiritualis ianua“)

“O Batismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus” (CIC nº 216). Todas as vocações que existem na vida cristã tem seu fundamento no Batismo. “Os batizados convertem-se em pedras vivas para a construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo” (1 Pe 2,5). Pelo Batismo somos partícipes do sacerdócio de Cristo, da sua missão profética e real” (CIC nº 1268).

A graça do cristão – escrevi – é uma graça de adoção, de filiação divina, uma graça de amor. É, em primeiro lugar, uma graça de amor de sentimentos que a bondade divina instala como um gérmen nos corações, e que se forma no Batismo como o fundamento (a base) do caráter cristão; depois este amor se desenvolve com a fé, cresce com as virtudes que inspira e aperfeiçoa, convertendo-se assim em uma nova vida, em um estado de amor” (RA 18,6).

Pedro Julião Eymard comemora o dia de seu batismo com um profundo sentimento de gratidão por esta “grande graça” (CO 68).

 

Fonte: Texto extraído na integra das Meditações de Padre Manuel Barbiero, sss – “A graça gratuita e toda misericordiosa do Santo Batismo”. Itália, fev. 2013.

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