Seminário Eymardiano – Pe. Eymard e a Eucaristia
Paróquia Santíssima Trindade – Cenáculo Santíssima Trindade e
Santuário Arquidiocesano de Adoração – Cenáculo São Benedito
O segundo dia do Seminário foi iniciado pelo Padre Francisco Júnior, SSS, Conselheiro Geral para as Américas, com uma reflexão sobre São Pedro Julião Eymard e a Espiritualidade do Cenáculo. Mas de qual Cenáculo estamos falando? Ele descreveu a jornada de amor percorrida pelo santo em direção à santidade, que o levou ao verdadeiro Cenáculo: o Cenáculo Interior. Foi nessa intimidade com Deus que ele descobriu a Eucaristia como festa.
Por meio de uma dinâmica interativa e inovadora, Pe. Francisco envolveu o público utilizando seus celulares em um jogo de perguntas e respostas. A atividade explorou os marcos fundadores da vida de São Pedro Julião Eymard, tais como:
A Experiência Mística do Rochedo de St. Romain (1834), que representou uma mudança interior da dor para o Amor; o momento em Saint-Paul, Grenoble (1845), quando, durante a Festa de Corpus Christi, se inspirou na Eucaristia como festa e passou a pregar apenas Jesus Eucarístico; a Fundação da Congregação do Santíssimo Sacramento (1856); e a experiência do Cenáculo Interior como Dom de Si (1865), vivida durante o Grande Retiro de Roma.
Após sanar dúvidas e promover uma rica partilha sobre o conteúdo, fizemos uma pausa para o lanche.
Em seguida, nosso Superior Provincial, Pe. Marcelo Silva, sss, conduziu uma profunda reflexão sobre o tema: “São Pedro Julião e o caminho do Amor Exagerado”. Ele lançou em nossos corações o desafio de ser amor, de ser eucarísticos onde quer que estejamos. Pois a Eucaristia é, em si, a expressão do exagero do amor de Deus por nós. Jesus não apenas viveu, mas celebrou este exagero divino: “Amou-os até o fim” (Jo 13,1). Eis aí a essência do amor exagerado.
Para concluir sua partilha, Pe. Marcelo convidou o Pe. Benzy a reproduzir o gesto do Lava-pés com duas participantes do seminário. Esse ato simbólico nos recordou que, naquela noite de Quinta-feira Santa, Jesus lavou os pés de seus discípulos para nos ensinar que devemos servir aos irmãos com um amor que seja, assim como o “mar de Eymard”, verdadeiramente exagerado.


















