4º dia, sexta, 11 de julho.
Iniciamos o dia com o convite à dinâmica da Celebração Penitencial, inspirada na Regra de Vida número 9, iluminando o tema: como lidamos com os abusos de poder, seja econômico ou pastoral, e quais caminhos buscamos para preveni-los no hoje de nossas comunidades.
A partir do Rito da Ordenação Diaconal, símbolo de serviço: aquele que se prostra ao chão é o mesmo que se levanta para servir. A partir disso, fizemos uma comparação entre a autoridade vivida por Cristo e os autoritarismos que marcam a realidade atual. Jesus não foi autoritário; ao contrário, falava com autoridade, pois sua vida era coerente com suas palavras.
Eymard nos recorda que Jesus não é amado porque não damos verdadeiro testemunho d’Ele, e muitas vezes temos medo do seu amor, fugindo do seu chamado.
Como resposta a isso, a Regra de Vida número 8 nos propõe um caminho de unidade na diversidade, onde o primeiro passo é reconhecer-se igual aos outros no Cenáculo: espaço de comunhão onde ninguém foi excluído, nem mesmo Judas. Essa consciência nos convida à conversão interior, com a pergunta: “O que tenho para oferecer a Deus?”
Iluminados pelo Salmo 50: “Criai em mim um coração puro”, fomos levados ao autoconhecimento: reconhecer nossas luzes e sombras, nossos dons e limites. Perguntamo-nos: quem sou eu por dentro? Onde estou? Entre os que criticam, os que apenas reconhecem ou os que efetivamente ajudam?
O Cenáculo é o lugar de entrar na formação como discípulo junto ao Mestre, e de sair em missão como apóstolo. Lugar de escuta, silêncio, transformação e compromisso. No contexto do Ano da Esperança e do Jubileu da presença sacramentina no Brasil, a meditação nos provocou a tomar decisões concretas:
O que este retiro me revelou sobre minha vocação sacramentina?
O que assumo hoje como compromisso para continuar trilhando este caminho de conversão, fraternidade e serviço?
Equipe de comunicação:
Nov. Ir. Lucas, Nov. Ir. Gabriel, Franco, Post, Jean Victor, Asp e João Henrique, Asp.
