Aconteceu no domingo 16 de agosto, na celebração da Solenidade de Assunção de Nossa Senhora, a ordenação diaconal de três religiosos sacramentinos: Ir. Joel Fernandes Lopes, sss; Ir. José Elissandro Santos de Santana, sss e o Ir. Elibien Joseph, sss (Província São João XXIII da Colômbia). Os irmãos Sacramentinos receberam a ordem do diaconato das mãos de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Sob o lema “Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” Mc 10, 45, os novos Diáconos partilham com a comunidade sacramentina a alegria de ter sido ordenados para o serviço da caridade, para a proclamação da Palavra de Deus e da liturgia. Missão que, desde já, começam a realizar com humildade e dedicação.
A celebração, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, contou com a presença do Provincial, Padre Marcelo Carlos, dos religiosos da Comunidade Nossa Senhora da Boa Viagem Padres Antônio Geraldo, sss, Renivaldo Bruno, sss, os Postulantes e Pré noviços da casa de formação; os religiosos da comunidade de Caratinga, Pe. Vittório e Alejandro; os diáconos Haroldo, Júnior e Eduardo; o Ir. Gilton Ferreira, sss da comunidade de San Martín e alguns leigos sacramentinos e amizades.
A bela celebração aconteceu na Igreja São José, que pertence aos Religiosos Redentoristas. Segundo o agora diácono Ir. Joel Fernandes, sss, a celebração foi excelente. “Tivemos uma preparação importante, além de uma conversa com Dom Walmor que nos deixou uma mensagem de acolhimento muito bonita”, comenta. Ir. Joel conta ainda que, em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, a celebração contou com um número reduzido de pessoas. “Por motivos da pandemia não puderam fazer presente os nossos familiares.
Como prevenção houve um controle de entrada das pessoas nos portões do estacionamento da Igreja São José, no qual somente entrava quem estava cadastrado. Dentro da igreja foi tomada todas as medidas de prevenção como o uso de máscara, álcool gel e o distanciamento. Dentro do rito da ordenação, seguimos o protocolo que foi passado pela Cnbb. Apesar das exigências do decreto, a celebração foi emocionante. As palavras de Dom Walmor nos ajudaram a vivenciar a beleza da ordenação diaconal”, reflete Irmão Joel.
O diácono Irmão Elibien, sss, conta que o recebimento da ordenação diaconal representa um momento de excelência da graça para perceber o agir de Deus em sua vida. “O ministério diaconal que acabei de receber me desafia na dimensão pastoral e evangelizadora neste tempo pandêmico tão difícil para a vida de fé das pessoas. Portanto é dever de todo diácono desenvolver qualitativamente este ministério fundamentado no serviço: ‘sois chamados a trabalhar com a ação litúrgica, com a atividade didático-catequética e sobretudo com o serviço da caridade, em comunhão com o Bispo e o Presbitério’. Uma compreensão profunda do ministério diaconal implica ter clareza que, a diaconia é um estilo de vida fundamentado em Jesus Cristo e é herança espiritual para todo cristão. Nessa lógica do diaconato como ministério, cabe dizer que, o diaconato passa, mas a diaconia permanece para sempre na vida do ministro ordenado”, analisa.
Já o Diácono Irmão Elissandro, sss, afirma que ordenação diaconal é uma resposta ao amor de Deus, que, de tão inquietante, o conquistou. “No Cristianismo se afirma a identidade do Cristão. Não é diluente, é pessoal, nominal, relacional, Deus chama pelo nome. Se olharmos as Sagradas escrituras, foi assim com Moisés, Elias, Samuel, Maria, os apóstolos, Ele chamou pelo nome; não chamou os melhores, mas ajudou com sua graça para que os chamados, uma vez comprometidos, desenvolvam seu plano de Amor para com a humanidade. Por isso que é fundamental permanecer com o Senhor que me chamou, pois ser cristão não é decisão ética, é mais bem experiência do encontro com Jesus Cristo. Assim, minha vocação sacramentina e diaconal a serviço da Igreja deve estar plasmada nos exemplos daquele que me chamou para que eu seja no mundo presença do seu amor. Em resumo, ser diácono é Ler a Palavra de Deus. Viver essa mesma Palavra. Ensinar por meio do exemplo que é praticar sendo pão partido para saciar a fome em um mundo marcado pela indiferença”, reflete.
Parabenizamos os nossos irmãos diáconos, comprometidos sempre com as nossas orações, pedimos que São Pedro Julião Eymard que continue animando a caminhada vocacional de cada um destes novos diáconos, para que a cada dia, possam experimentar a dimensão missionária da vocação sacramentina que os leve a colocar todas as energias na vivência e no anúncio do Mistério Eucarístico.
Fotos: Gentileza Patrícia Ribas